quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Desinventando

1.
Foi grande o meu amor,
não sei o que me deu
quem te inventou fui eu.


construí um lar, plantei sonhos, esperanças
e muito do que chamam de amor.
olho para ela e esvaziada de sentido 
insisto em chamá-la de minha casa

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Falso Déjà vu de uma segunda gorda

Esqueci de mencionar, (que coisa!)
A conversa foi a mesmíssima. Porém, só no meio dela que puderam se lembrar da outra.
Estavam a preencher o longo questionário de um primeira conversa: Quantos anos, o que faz, onde trabalha, se trabalha e de repente pararam frente a frente e em uníssono: Já tivemos essa conversa, e vieram os risos, ambos tinham se esquecido que conversaram sobre aquele assunto, exatamente o mesmo e até as perguntas foram feitas na mesma ordem.
Vagos de memórias curtas e quem sabe longas, eis que somos... Contemporâneos!

Há sempre uma linha que separa o encontro e o desencontro.
Quem sabe seja circular.
morte à esperança.